sábado, agosto 27, 2011

Os vampiros do Mestre do Terror


Saudações pessoas,

Se tratando de vampiros eu sou um cara muito chato, já li o Drácula de Bram Stoker e gosto muito dessa criatura mitológica, mas nos últimos tempos tivemos esses seres explorados até terem sua antiga imagem de seres sempre ligados ao terror e ao “mau” deturpada de forma absurda. Tudo começou com Ann Rice e seus vampiros de masculinidade desconfiável, mas temos a sorte de ainda existirem autores que transmitem em suas obras os vampiros como devem ser, sanguinolentos e cruéis. Entre esses autores temos o brasileiro André Vianco, e o americano Stephen King.

Stephen King é, sem dúvida alguma, o maior escritor de literatura de terror de todos os tempos. Muitos vão chiar, dizendo que Alan Poe é insuperável, que Lovecraft escrevia muito melhor, ou que Bram Stoker escreveu o maior clássico do gênero, mas a questão é que King conseguiu em mais de 60 romances colocar o terror dentro de milhares de cabeças do mundo todo, explorando o gênero das mais diversas formas possíveis, e uma dessas formas foi escrevendo sobre vampiros, no seu segundo romance chamado A Hora do Vampiro.

A Hora do Vampiro tem uma premissa muito simples: Uma pequena cidade do interior dos Estados Unidos está sendo atacada por vampiros. Mas o desafio que King assume é transformar essa ideia simples em algo grandioso como é o seu romance. A pequena cidade do caso é Jerusalém’s Lot, mais conhecida como Salem’s Lot. Toda pequena cidade tem sua própria rotina, e parece que o mundo exterior simplesmente não interessa para seus habitantes. Salem’s Lot também é assim, até que três forasteiros chegam à cidade: o escritor Ben Mears, que viveu sua infância lá; o misterioso senhor Barlow que abre uma loja de antiguidades; e um garoto chamado Mark Petrie considerado muito inteligente para sua idade e que tem um peculiar interesse por monstros e criaturas fantasiosas. Logo após a chegada de seus novos moradores, Salem’s Lot começa a sofrer com diversas mortes estranhas e de causas desconhecidas. Logo os moradores começam a acusar seus visitantes de terem perturbado a paz da cidade, então o escritor Ben Mears começa uma perigosa missão para desvendar o mistério que cobre o lugar.


O que mais me impressionou no livro foi a forma como Stephen King leva a narrativa. Em poucas páginas já conhecemos a rotina e os costumes dos habitantes de Jerusalém’s Lot, e até já nos sentimos parte da cidade. Os personagens nos são apresentados de forma maravilhosa e logo de cara já formamos uma opinião sobre eles. Da metade pra frente o livro ganha um ritmo alucinante, e cada parágrafo traz um grande acontecimento, e, invariavelmente, uma nova morte. Eu recomendo muito este livro para qualquer um, goste de vampiros ou não, goste de terror ou não. Ele é um ótimo começo para quem ainda não leu nenhum livro do Mestre do Terror.

Um comentário:

Camila Macedo disse...

Esse livro é muito bom!!Já li ele várias vezes e nunca me canso de ler...

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