Saudações pessoas, estou aqui hoje para falar de um dos maiores clássicos da história dos jogos eletrônicos: Chrono Trigger.
Antes de tudo quero dizer que na minha opinião Chrono Trigger não tinha como dar errado. Lançado em 11 de março de 1995 ele foi produzido pela melhor equipe que já produziu um jogo: The Dream Team (A Equipe dos Sonhos). A grupo recebeu este nome por conter como roteirista o criador da série Final Fantasy Hironobu Sakaguchi , o diretor da série Dragon Quest – que no Japão é mais conceituada que FF - Yuji Horii, o mestre Akira Toriyama – que pra quem não sabe é o criador de Dragon Ball -, e o sonoplasta Nobuo Uematsu – pra muitos o maior sonoplasta da história dos games.

Já no Chrono Trigger você está andando, aparece um bicho, você mata (ou morre), e segue seu destino. Os turnos continuam, mas de forma muito mais dinâmica e menos cansativa de jogar. A variedade de habilidades não é exorbitante como no FFXII e nem pequena como no FFVII, é simplesmente perfeita para o jogo. Cada personagem tem uma classe, logo cada um tem tipos diferentes de habilidades, o que faz com que todos sejam necessários na hora da batalha e também aumenta o quesito estratégia de combate.
Outro ponto impressionante no CT são os gráficos. Cada cenário trazia uma riqueza de detalhas poucas vezes vistas até então. Os sprites dos personagens e monstros foram lindamente desenhados por Akira Toriyama – mesmo todas as obras dele sendo muito parecidas, mas isso é um defeito de todo mangaká.
A estória de Chrono Trigger é incrível, e é narrada de uma forma espetacular. Cada nova descoberta é surpreendente, e às vezes é necessário parar para pensar no que aconteceu até determinado ponto pra entender o que está acontecendo no momento atual. Mas o que impressiona é que cada ação sua durante o jogo influência em acontecimentos futuros, o que resulta num jogo com 13 finais diferentes, algo praticamente inédito na época. Isso dá pela primeira vez aos jogos de RPG um verdadeiro conceito de interpretação.

Mas enfim, Chrono Trigger foi um jogo pensado para ser revolucionário, e conseguiu. Se hoje os RPGs americanos estão sendo muito superiores aos japoneses é porque jogos como Baldur’s Gate, Dragon Age e Mass Effect usam conceitos criados lá em 95 pelo maior clássico da Square, e que a própria empresa esqueceu.
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